quarta-feira, 24 de agosto de 2011

ROMANCE INICIÁTICO COLETIVO (RIC)


O ROMANCE INICIÁTICO COLETIVO  (RIC)  não é nemhúm invento nem moda cultural recente, existe desde que a Humanidade existe, e chama-se  MITOLOGÍA.

A Mitología é um romance sem fim, uma fição histórica com absoluta liberdade interpretativa e criativa  que gera múltiplas versões em cada uno dos seus capítulos, por miles de narradores contadas de mil maneiras distintas, as cuais, segundo a formação do narrador ou dos leitores,  podem-se ler em vários niveis, desde o da mais simples ou absurda fantasía emocional  até o que  abre -nos os portais das  mais elevadas e cósmicas profundezas da consciência .


A mitología  faz-se iniciática quando, usando do símbolo e da analogia, nos leva a ir descobrindo, através de historias que contém ensinamentos, as múltiplas dimensões da escala que eleva-nos desde nossa animalidade e ignorância elemental, por méio da ética e de valores humanos, à plena humanidade, e desta, através da entrega incondicional e abnegada ao serviço do Plano Evolutivo Cósmico,  a o suprahumano, a sentir, pensar e viver como almas.

… e daí a nos integrar com la Centelha na que participamos da Luz Divina que criou, vibrando como Verbo, este Universo de universos, tal como un escritor cria um mundo na sua imaginação, o qual mantém a sua existência entanto que haja espíritos ou personagens co-criadores dentro dele que sigan fazendo, com a aventura das suas vidas,  cada vez mais sugerente, interessante, viajeira, misteriosa, fermosa, reveladora, curadora, conscientizadora, expansiva, transformadora e sutilizadora a obra do Artista Único.
A Mitología Mundial é uma cantera inesgotável pertencente à tradição e, por tanto, disponível gratuitamente para o uso de todos.


É por isso que as SETE PREMISAS ou condições que exigimos neste site, são:

1-A não comercialización do que se expõe.

2-A impersonalidade. Qualquer um pode colocar sua versão de um ou de vários capítulos das novelas que ´apresentamos, mas sempre assinadas pelo mesmo nome, “Anônimo”, mais um seudónimo curto diante ou por trás do nome. Como exemplos: Anônimo Sirena: Bardo Anônimo: Anônimo Titánico; Omínona Anônimo; Anônimo Anônimo; Dionisíaco Anônimo; Anônimo Sacerdotisa; Anônimo Total; Homônima Anônimo; etc.

3-Em princípio não desejamos exercer censura alguma e só será retirada dos comentarios do blog uma versão se não cumpre com os requisitos aqui demandados ou se recebemos em nosso correio mais de 12 e-mails dando boas razões para considerar que determinado escrito não é digno do resto dos escritos precedentes ou que desentona demasiado destes. Pelo contrario, se o achamos bem digno, sera copiado e colado como um capitulo mais sequencia da narracao principal, citando ao pe do titulo o pseudonimo do autor.
4-Admitimos, além de versões literárias, composições visuais poéticas ou musicais relacionadas com o capítulo ao qual se carregam. Também novos dados sobre o tema do capítulo, sempre que assumam forma de narração literária interessante, inicial, imaginativa e digna, e não de simples erudición informativa, de frio cienticismo, de sectarismo religioso ou ideológico ou de puros comentários, juícios ou críticas.
5-Melhor que responder ao que os demais escreveram, é escrever algo que o perfeccione sem se comparar. Nos imaginaremos e apreciaremos, entre nós, não como personalidades, senão como Almas. Almas que cantam em coro a Música das Esferas com diferentes tons de voz, graves ou agudos, femininos ou masculinos, mas cuidando sempre de nos manter bem afinados, tendo como supremo valor a harmonia progressiva do conjunto, para que dignamente possamos ofrendarla, como obra coletiva de Arte pela Arte, sem expectativa alguma, à Suprema Harmonia que nos inspirou e nos inspirará sempre.
6-Cada versão ou composição visual, poética ou musical se referirá, em primeiro lugar ao Título da Novela e ao do Capítulo no que se insere. Levará , ademais, um subtítulo curto, uma brevísima explicação do conteúdo que oriente e incite a entrar na leitura e o seudónimo que, conjuntado com “Anônimo”, constitui a assinatura do aportante invisível.

7-Não vamos publicar nenhum livro nem a dar prêmios nem a entrar em competições, críticas ou entrevistas e qualquer pode imprimir e repartir cópias impressas, sempre que cite o site e não comercialice nem personalice o que se coloque sobre papel ou CD.


                
Limitaremo-nos a expor este ROMANCE INICIÁTICO COLETIVO (RIC) em Internet enquanto tivermos servidores voluntários dispostos a manter o site, escritores abnegados e anónimos que estiverem carregando novos materiais  minimamente válidos por puro servício, e possamos constatar que sufficiente número de visitantes os estejam visualizando.
                Apresentamos em duas colunas o texto em Espanhol e  Português do Brasil, para facilitar uma ferramenta-ponte comparativa a quem interesse-se por estudar estas duas línguas irmãs, imperantes no continente onde estão concentradas neste momento as maiores potencilidades para a criação de um Novo Paradigma: América do Sul.
A tradução ao Português tem sido feita por um hispano-falante, ainda é puro Portunhol e necessita correções. Convidamos a os tradutores voluntários a que carreguen nas postagens, ao final do capítulo, suas traduções a correto Português. 

               
As nossas condições de exposição irão-se aperfeiçoando ou se fazendo mais efetivas, mas não mudaremos estas Sete Premisas que, desde o início, conformaram nosso código ético, e que são as que correspondem a uma coerência iniciãtica mínima.
                   Não estamos interessados pela Literatura como entretenimento, nem sequer por ela mesma.Quien tiene ojos para ver y entendimiento para entender sabe que ivemos em um momento de emergencia, já estamos surfando a cresta da da gigantesca onda da transição  de todo o Sistema Solar a um degrau superior da consciencia. 
Este blog não está dirigido a pessoas que ainda não estão ebxergando isso, mas aos despertos. Aos que saben que já murió la etapa de su vida anterior en la que estaban viviendo insatisfechos, com todo aquele mundo repetitivo e ultrapassado, aos guerreros y las guerreras que están disponibles para la batalla de la luz, que es aquí y ahora mismo, y no mañana.

O campo de batalha é agora o mundo interior de cada um, e só após que a nossa vontade de SER  JÁ A PRÓPRIA ALMA tenha submetido minimamente a dispersão do nosso ego no Mundo de Ilusão que nos rodéia, estaremos disponíveis para obedecer com prontidâo em quanto sejamos chamados pela Voz inconfundível do Espírito e dos Mestres comandantes que reconhecemos, para formar com nossos companheiros e companheiros os quadros de construtores do Mundo Novo seguindo as diretrizes do Plano Evolutivo, desapegados de asuntos pessoais que só pertencem ao pasado, atentos, sem duvidar.

Sólo interessa-nos este médio común e externo, porque é uma ferramenta para  levar instrução a muitas pessoas confussas. Sabemos que cada oração é uma alma que se resgata da inercia. Este libro é uma das nossas formas de orar.

Por tanto, Tomamos esta iniciativa, não para satisfazer nossa vaidade ainda que nos façamos invisíveis, senão como uma humilde oferenda ou homenagem ao Supremo Artista Criador , por parte daqueles de Seus filhos a quem insufló Seu evidente amor pela criatividade evolutiva.

                         Anônimo Ninguém e Ninguém Anônimo,
  promotores dá proposta. Julho 2010
NOSSO PRIMEIRO ROMANCE INICIÁTICO COLETIVO:  

VIAGEM INICIÁTICA AO ALÉM

Viaje al Fin del Mundo es una ficción mítica que transcurre durante el final de la Edad del Bronce y de la Prehistoria, más o menos una generación antes de aquella que fue a la Guerra de Troya y que Homero cantó tres o cuatro siglos después.

Este viaje recorre todo el viejo Mundo Mediterráneo, desde su extremo oriental, el del Mar Negro, a donde va Orfeo (desde su Tracia natal, al norte de Grecia, paralelo 42º) en busca del Vellocino de Oro, hasta su extremo occidental, Iberia, el País de los Muertos, que atravesará por el Camino de las Estrellas hasta llegar a Finisterre, buscando la entrada de los Infiernos junto al Océano, para pedirle a Hades que le devuelva a su amada esposa Eurídice, muerta el día de la boda.
 
LAGOA DOS INFERNOS
Anonimo Anonimo
Ao pouco, identificou-o: era um fedor como de carne podre. Assomou-se pela borda e não viu o mar, senão um viscoso nevoeiro borbulhante que parecia rodear~lhe em todo o círculo que o farol iluminava. A barca estava como detida nele, pois não deixava rasto algúm por trás de si. Observando melhor, pareceu-lhe vislumbrar formas conhecidas flutuando baixo o nevoeiro. De repente estremeceu-se, elas eram cadáveres, muitos cadáveres flutuantes e noxentos, a nave  encontrava-se sobre um mar noturno de corpos sem vida á deriva, dos quais desprendia-se um fedor cada vez mais patente de vapores de descomposição.

Orfeu sentiu um buraco no seu ventre e um terrível desejo de vomitar sobre a amura, mas algo em seu interior fez-lhe agüentar e se conter. Dirigiu-se ao barqueiro, em procura de uma explicação, mas na popa não havia ninguém, o timão estava como bloqueado; encontrava-se só, no meio de nenhuma parte, rodeado do asco e do horror. A luz do fanal, no alto do mastro, começou a fazer-se mais e mais mortecinha.
Decorreu um tempo interminável no que sentia-se como fincado a seu banco na crescente escuridão, sem saber o que fazer. Tudo nele seguia desejando vomitar, apagar aquele pesadelo, acordar, porém, um aviso interno dizia que não devia-se dissolver e perder sua energia, mas coagularla e a reter, aspirá-la para acima, a elevar, afirmar-se, resistir, e esquecer os terrores de sua personalidade se alinhando e centrando no eterno do seu Ser, como tinham dito o “Homem do Carbalho” e Donnon.
Ao final, recorreu às forças de seu talento, disse-se a si mesmo que todo aquilo eram ilusões de sua mente e que não podia deixar que lhe arrastassem ao pânico; assim que decidiu repovoá-la com um mundo de música, para dar-lhe luz, ânimo e disciplina.
Fazendo de tripas coração, rasgueou sua lira de tal jeito que brotassem dela as mais alegres escalas de notas, cantou canções infantis, tocou as danças da molenda e as canções de festa e de casamento dos pastores da suaTrácia natal, seguiu por hinos animosos de soldados que dirigem-se à guerra cheios de orgulho pelas glórias de seu país; ergueu-se e cantou louvores aos heróis, entanto que batía com o pé sobre a coberta, levando o compasso. Aos poucos foi dominando o asco e o pânico, fechando os vazios nas defesas etéricas de seu ventre, por onde a energia se escapava, elevando ao ser, se afirmando em seu próprio poder.
Pareceu-lhe que seu tenaz entusiasmo intensificava a luz do fanal sobre o mastro e que uma leve brisa  ia alçando vôo ante ele, dissipando o fedor da putrefação envolvente. Pareceu-lhe que o navio movia-se maciamente para onde supunha o sul, mais quanto mais forte e com maior intensidade cantava. Viu-se a si mesmo construindo seu próprio caminho a base de estrofas, tal como nos dias anteriores tinha-o construído a base de refletir sobre as espiras do Labirinto do Fim do Mundo.
Sentiu-se invadido de valor e foi penetrando na convicção de que toda a força da vida humana não era senão um impulso carregado da esperança de construir a continuidade progressiva da experiência sobre um vazio infinito, ignoto e imprevisível, ainda que minimamente moldeável por médio da vontade que o ânimo pilota.
Sua vontade fez que a nave avançasse e avançasse, que o farol brilhasse agora como uma estrela de construtiva esperança e que o mar de corpos mortos fosse substituído por águas livres, relativamente calmas e amáveis, sobre as que a barca de Caronte deslizava-se cada vez  mais velozmente.

A proa cortava o nevoeiro oceánico em seu avanço, e ia criando a seus custados algo assim como um corredor de altos muros de densa bruma, que o fanal iluminava até certa altura.
Ao compasso do seu canto, aqueles muros ou telas fantasmais começaram a encher-se de tênues imagens. Primeiro viu-se a si mesmo como num grande espelho flutuando naquela barca que ninguém dirigia, no meio da noite, do nevoeiro e da nada, caminho de não se sabe aonde, mas depois começaram a entrecruzar-se e se enlaçar rápidas imagens em ráfagas: Orfeu percorrendo o labirinto de Donnon, entrando no país de Gal com os Brigmil, navegando o Grande Verde com Arron ou Beleazar.
O bardo decatou-se  de que o avanço do navio ao compasso de sua própria música levava-o a contemplar seu passado por ciclos que iam retrocedendo sobre o nevoeiro: com Hércules em Creta, com a pitonisa em Delfos, o enterramento de Eurídice no glaciar, a trágica morte dela. Sua tristeza pareceu reduzir a velocidade da navegação, mas tornou a insuflar ânimo à música e pôde desfrutar da visão de sua amada viva, de si mesmo abraçando-a, de seu triunfal regresso da Cólquide.
Seguiu vendo refletidas, cada vez  mais nítidas e rápidas, cenas intensas e entranháveis dos anos anteriores: a aventura argonauta, suas viagens iniciais, a escola do centauro Quirão... e, sobretudo, o último de seus encontros íntimos com Eurídice antes de partir a pelo Vélado d´Ouro
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