terça-feira, 13 de setembro de 2011

54- DONNON

DONNON


Ao regressar à casa de Donnon, Orfeo encontrou-se com que este acabava de reconhecer e acolher a um novo iniciante no Laberinto. Tratava-se de um jovenzinho de aspecto introvertido que tinha percorrido todo o Caminho das Estrelas desde bem mais lá dos Pirineos, ao chegar ao faro, se tinha sentido decepcionado por um final tão vulgar e que, sem que ninguém lho recomendasse, tinha ascendido, como Orfeo, às Aras Altas, tinha descoberto desde ali o laberinto e acabou por se encontrar com Donnon, lhe tomando por um simples vizinho daquele caminho de espirales, que lhe parecia um resumem de sua própria caminata, lhe rogando hospitalidade paga com seu trabalho durante uns dias, nos que ele queria meditar e reciclar o aprendido durante seu peregrinación dantes de regressar a sua terra. 

Pouco depois de ter-lhe acomodado, Donnon pediu a Orfeo que saíssem a dar um passeio juntos e, já no bosque, lhe disse que esta era a classe de peregrinos que a magia do caminho acabava lhe trazendo “como por acaso”, para que pudesse cumprir com eles sua missão, de modo que lhe rogou que tratasse de não lhe influenciar em absoluto com o que ele já sabia do laberinto, já que a cada um deveria ter suas próprias descobertas, em sua própria linguagem sentimental e mental e a seu próprio ritmo... e isto era o único importante que a experiência do Caminho Sagrado contribuía.

Aquela noite, o jovem contou ante o fogo detalhes relevantes de seu caminho. Resulta que tinha conhecido aos Brigmil e compartilhado em alguns dias em sua Comunidade de Milesia, de modo que passou um bom tempo contando a Orfeo e Donnón o que se sabia do que tinha sucedido com Aito e os colegas que se foram com ele a bordo de três barcos a descobrir a Ilha Sagrada , assim de como tinha sido a reação dos Brigantes ao inteirar daqueles fatos.

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